NOTÍCIAS

Associação FERNANDO JOSÉ SALGUEIRO MAIA

Numa altura em que o governo passa dias, horas e horas a estudar a "melhor solução"como referiu, para encontrar o melhor destino a dar ao Ex- Hospital Militar de Belém, após revogação da sua concessão à Cruz Vermelha Portuguesa;

Na convicção que o destino não possa ser a sua entrega a uma Seguradora, a uma Construtora Imobiliária de Luxo ou a uma qualquer outra Instituição de Santa Caridade;

E como se fosse assim tão difícil e não evidente, que a única decisão séria, é a reabertura com brevidade do Hospital a militares, ex- combatentes da guerra em África e a quem do mesmo precise;

Muitos portugueses gostariam seguramente que o Hospital servisse igualmente para homenagear FERNANDO JOSÉ SALGUEIRO MAIA, tendo o seu nome, onde inclusivamente faleceu e conforme já em tempo e no contexto da Petição Pública o propusemos.

Ligada a esta pretensão proponho que venhamos a ter a iniciativa de criar a "Associação Fernando José Salgueiro Maia", com tudo aquilo que ela vai poder representar.

Bargão dos Santos, 12/5/2018


Para que esta Petição possa ainda vir a ser presente para apreciação à Assembleia da República, são necessárias mais de 4.000 assinaturas. Importa no entanto que quem não a assinou com o registo do Cartão do Cidadão ou do BI, o tenha de fazer de novo.

Idêntico procedimento deve ser feito pelos novos signatários.

ASSINEM POR FAVOR E PARTILHEM - Basta clicar no botão abaixo - Bem Hajam!

A Petição foi inicialmente dirigida ao Sr. Provedor de Justiça, na esperança de que poderia haver uma solução relativamente fácil e consensual, para o que se expunha,o que não veio a acontecer.

Os peticionários assinaram-na então,através da identificação nominal, registo electrónico e posterior confirmação pela organização da própria Petição.
Acontece no entanto que para a mesma ser presente na AR é ainda necessário além do nome completo, o número do CC ou BI e a respectiva residência.

Ainda que já se tenham feito, muitas dessas actualizações , admite-se não ser possível em tempo útil, fazê-lo a todas.

Será a mesma presente à AR para que seja analisada e na convicção que algum grupo parlamentar a chame a si e que possa por essa via tomar conhecimento e dar conta ao País de uma situação que tem tanto de injusta como indigna.
Em concreto, três ex -Hospitais Militares, (com cerca de 400 camas) ora alienados ou cedidos, em completo abandono e a degradarem -se há quatro anos, dispondo de áreas cirúrgicas e de isolamento de elevado investimento técnico, com condições adequadas para reabilitação cardíaca e motora e internamento ao nível dos denominados cuidados continuados.

Sobretudo quando se conhecem as dificuldades e necessidades dos militares em geral, a que se não podem dissociar os ex-Combatentes da guerra em África.

A Petição será por último entregue ao Sr. Presidente da República como Comandante Supremo das FFAA, depois de leal e legalmente se ter percorrido toda a hierarquia, incluindo o Sr. Ministro da Defesa Nacional, com total e completo insucesso.

A reversão do ex- Hospital de Belém é o de mais fácil resolução e que se considera que deve ter o nome de FERNANDO JOSÉ SALGUEIRO MAIA , maior Ícone da nossa Historia contemporânea e que ali faleceu.

Bargão dos Santos, 09/12/2017


PETIÇÃO PÚBLICA

(APOIO SOCIAL E CLÍNICO AOS MILITARES E AGREGADOS FAMILIARES)

Em 17/3/2017, foi lançada publicamente a Petição acima referida.

Várias diligências pessoais foram entretanto efectuadas junto de algumas entidades, tendo em vista uma melhor sensibilização para a citada Petição, nomeadamente o Sr. Provedor de Justiça Adjunto, o Sr. Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa e o Sr. General Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas.

Por último, em 04/8/17, fui recebido em audiência formal pelo Sr. Ministro da Defesa Nacional, tendo sido analisados os assuntos constantes da Petição, com especial preocupação quanto ao aproveitamento do ex-Hospital Militar de Belém, cedido entretanto à Cruz Vermelha Portuguesa.

Nesta data, tomei conhecimento pelo Sr. Chefe de Gabinete do MDN que o processo de cedência do Hospital Militar de Belém não tem previsão quanto ao seu futuro como unidade hospitalar, (dando como pretexto) a existência de uma Acção Popular, apresentada pela ASMIR ( Associação dos Militares na Reserva e Reforma).

Fui ainda informado que apesar dos constrangimentos, o IASFA (Instituto de Apoio e Acção Social das Forças Armadas) vem efectuando Acção Social Complementar dispondo de uma "capacidade de alojamento na ordem das 500 pessoas com 1300 beneficiários em lista de espera e que o número de beneficiários com mais de 58 anos, idade a partir da qual se dá um aumento das necessidades de apoio de saúde e social, ultrapassa os 52 mil".

A situação assim retratada, assegura- me a justeza da Petição Pública apresentada e quão pouco se pode esperar de tão parco apoio existente.

Os ex-combatentes, cada vez mais velhos, diminuídos e incapazes, têm de ser amparados pela Pátria a que não negaram o seu tributo.

Podem e devem mobilizar-se energicamente para exigir que o Governo se ocupe deles, pois a experiência mostra que só o alarme social é capaz de perturbar a modorra que caracteriza as tutelas que se vão sucedendo, modificando o mínimo para que tudo continue na mesma.

Continuarei sempre e permanentemente disponível para apoiar todas as acções dos camaradas necessitados e desapoiados, reconhecendo no entanto, que esta é a infeliz realidade que temos no País que somos.

A todas e a todos, o meu abraço solidário - Bargão dos Santos, 14/11/2017


"Torna-se público o MEMORANDO que acompanhou a Petição Pública e que se considera ser um adicional de informação importante.
Para que conste."                                                                                                 
(Major-General Bargão dos Santos)


HOMENAGEM a Salgueiro Maia (1944-1992)

Nos 25 anos sobre a sua morte

Exemplo de Vida e Motivo de ORGULHO NACIONAL!

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.
As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!                                                                      Mário de Andrade (1893-1945)

Se há alguém que pode personificar o sentir do Poeta, esse alguém é Fernando José Salgueiro Maia...


Pela pertinência dos assuntos que afectam a Família Militar, partilhamos as análises de um dos associados fundadores do Montepio Militar, o Major-General Bargão dos Santos


(De um dos associados fundadores do Montepio Militar, o Coronel José Duarte Mousinho)


O que é que a temática do Montepio Militar nos traz de novo? 

A importância de se realizar uma discussão séria e exaustiva sobre vários modelos mutualistas de génese militar, que nos possam dar a informação necessária, sobre quais as decisões estratégicas que levaram ao insucesso de umas mutualidades e e ao sucesso de outras.

Temos desde já referenciados dois exemplos para discutirmos oportunamente:

  • O Montepio da Família Militar (MFM), fundado em 1963 como um sistema de previdência privado brasileiro, cresceu de uma forma exponencial. Em 1967, já com mais de 130.000 associados, passou a controlar o Banco Nacional do Comércio. Em 1971/1972, com 14 subsidiárias nos ramos bancário, mercado de capitais, imobiliário, seguros e comunicações, constituiu o Banco Sulbrasileiro. Em 1986 entrou em liquidação extrajudicial, gerando perdas para cerca de 70 mil associados...
  • A Navy Mutual (Mutualidade criada por militares da Marinha de Guerra dos Estados Unidos da América) é uma das principais referências positivas, no campo das mutualidades de génese militar. Fundada em 1879, mantém-se a funcionar com um vigor inusitado, cumprindo ao longo de mais de 135 anos a sua missão de apoiar a Família Militar alargada dos Estados Unidos da América (Army, Navy, Air Force, Coast Guad, Marine Corps, NOAA, US Public Health Corps), através de excelentes serviços e produtos...  [https://www.navymutual.org/]

Importa também estarmos atentos às mais recentes novidades:     

The Military Mutual (UK)Uma das mais recentes mutualidades de génese militar, formalizada no Reino Unido em 29 de Abril de 2015.

Releva-se aquilo que faz a diferença na The Military Mutual e que deverá ser a "pedra angular" de qualquer mutualidade ao serviço dos seus associados: 
"...As a mutual we are owned by our members. Because we don't have shareholders who expect to be paid dividends, any surpluses can be used to re-invest in products and service and support the wider military community..."   [https://www.themilitarymutual.com/about/]           

Crie o seu site grátis! Este site foi criado com a Webnode. Crie o seu gratuitamente agora! Comece agora